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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Back to black

De volta ao luto.
Como se um anjo estivesse morrida, cá estou em seu velório. [eterno]
Matei sonhos.
Como se mata sonhos?
Eu não acreditei neles.
Estou aqui pra provar.. Eu menti todo esse tempo.
Tudo que foi dito até aqui foram mentiras e juramento que eu não quis ter tempo de cumprir.
Quando você desiste de um sonho, parte do seu futuro desaparece também.
Eu não acreditei em mim.
Não acreditei em você.
Fui
     descendo
                   a escada
                                até o terraço;
                                                   e cheguei.
De volta ao luto, de volta a solidão, de volta ao começo.
Como se eu tivesse matado o anjo. [eu matei]
Com palavras, feri mais seu coração do que um arco e flecha.
Eu acreditei que o faria melhor [o anjo].
Como se mata anjos?
Eu não acreditei nele.
E cá estou eu, de volta ao luto.
Ele [o anjo] não me pediu pra parar, nem pra ficar.
Daí, eu fui mesmo.
De volta ao luto, o luto de sempre mesmo.
Aquele em que você constrói sonhos, faz planos em algo que não vai ser [agora] e logo depois de você 'supostamente' acreditar [você engana a todo tempo] rouba o coração e o põe de volta ao congelador.
Com o aparelho de ligações desligado.
Não adianta esperar algo que não vai acontecer [anjo morto não volta mais].
Só queria ter tido a chance de dizer:
"Anjo, eu acreditei em você!"
[anjo morto não ouve mais]

16/01/2012 a 8 dias  (ás 2 e alguma coisa)

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